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Contexto Histórico Psicologia Jurídica Os primeiros médicos chamados para desvendarem “enigmas” jurídicos aparecem na França no século XIX. Esses profissionais eram chamados para aqueles crimes vistos como sem razão para serem cometidos e que não partiram de indivíduos com quadros de loucura clássicos.
A Psicologia entra no cenário da justiça em 1868, com o livro do médico francês Prosper Despine “Psychologio Naturella” que apresentou casos de delinquentes graves. Sua conclusão final foi que na maioria dos casos as anormalidades vinham mais das tendências e conceitos morais dos indivíduos do que de suas enfermidades físicas e mentais, e por esse motivo não afetava suas capacidades intelectuais.
Despine começa ser visto como pai da Psicologia Criminal, denominação da época.
Em 1875 surge nas ciências humanas à criminologia, que começa a ser responsável pela relação entre crime e criminoso, tendo campo de pesquisa tanto “as causas” (fatores determinados), como a conduta e personalidade do delinquente, para assim tentar socializá-lo. A partir daí a Psicologia Criminal ganha destaque na função de ajudar a compreender a conduta e a personalidade do criminoso. Assim o crime passa a ser um problema “não só do criminoso, mas também do juíz, do advogado, do psiquiatra, do psicólogo e do sociólogo.” (DOURADO, 1965 p. 7 apud LEAL, 2008.
No final do século XIX, a Psicologia Criminal começa a caminhar com suas pernas, suas investigações passam a ser mais frequentes e seu rigor metodológico melhor. O país com maior destaque em números de publicações é a Alemanha, com destaque para Gross, que fundou a “Gross’Archiv” com um grande acervo bibliográfico para área, além de em 1904 publicar uma revista com grande numero de material.
Em 1950, surge pela primeira vez o termo Psicologia Jurídica, utilizado por Mira Y Lopez em sua publicação “Manual de Psicologia Jurídica”. Nele o autor discute o papel da Psicologia no campo do Direito e tenta oferecer conhecimentos sobre o

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