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Arcadismo no Brasil O estilo literário árcade no Brasil tem início com a publicação das Obras poéticas de Cláudio Manuel da Costa, em 1768 e se estende até 1836 com a obra Suspiros poéticos e saudades de Gonçalves Magalhães, a qual inaugura o Romantismo.
Os poetas árcades encontram inspiração nas terras mineiras, principalmente Vila Rica-Ouro Preto, cenário de suas poesias; e também refúgio, não nos filósofos iluministas como Voltaire e Montesquieu, voltados para a política e moral, mas em Horácio que se prendia em pensamentos como “fugere urbem” (fugir da cidade) e “carpe diem” (gozar o dia). Daí o Arcadismo ser conhecido pela exaltação da natureza e pelo bucolismo.
A escola literária árcade é caracterizada por uma produção voltada ao lirismo amoroso de Tomás Antônio Gonzaga e Silva Alvarenga; à épica, com a exaltação do índio em Caramuru e O Uraguai de Santa Rita Durão e Basílio da Gama, respectivamente.
Autores
Santa Rita Durão (1722-1784), autor do poema épico Caramuru
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) Obras Poéticas e Villa Rica
Basílio da Gama (1741-1795), autor do poema épico O Uraguai
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), autor de Marília de Dirceu e Cartas Chilenas
Inácio José de Alvarenga Peixoto (1744-1793)
Silva Alvarenga (1749-1814),
Bocage (1765-1805)
Arcadismo em Portugal
Em Portugal, o arcadismo iniciou-se oficialmente em 1756, com a fundação da “Arcádia Lusitana”, entidade em que se reuniam intelectuais e artistas para discutirem Arte.
A “Arcádia Lusitana” tinha por lema a frase latina "Inutilia truncat" ("acabe-se com as inutilidades"), escrito por António Dinis da Cruz e Silva no capítulo II do Estatuto da Arcádia 1 que vai caracterizar todo o movimento no país. Visavam com isto erradicar os exageros, o rebuscamento, e a extravagância preconizados pelo Barroco, retornando a uma literatura simples. No capítulo III é definido a divisa do lírio, alusivo a Virgem Nossa Senhora, tomada como protetora da instituição com o