Gastrostomia 2
É a criação de uma comunicação que se dá do estômago ao meio externo por meio de uma cirurgia de implantação ou posicionamento sondas. É utilizada em pacientes que perderam de forma temporária ou definitiva a capacidade de deglutir os alimentos. Dentre as causas associadas à perda da ingestão alimentar incluem lesões do Sistema Nervoso Central e transtornos da boca, faringe, esôfago e da região proximal do estômago, decorrentes de malformações, distúrbios motores, estreitamentos, estenoses cáusticas, tumores, traumatismos ou procedimentos cirúrgicos, (esclerose amiotrófica, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, demência Com necessidade de alimentação por longo prazo, ao menos 3 a 6 meses.
Tipos de gastrostomia
Gastrostomia endoscópica Percutânea (GEP)
Deve ser realizada preferencialmente no centro cirúrgico, o cateter é colocado sob orientação endoscópica ou fluoroscópica não necessita de laparotomia e são realizadas na maioria das vezes sob anestesia local. Quando comparada com a gastrostomia operatória apresenta algumas vantagens: (1) rapidez de execução, (2) menor tempo de hospitalização, (3) menor custo, (4) evita a laparotomia e (5) dispensa anestesia geral na maioria dos pacientes.
- Método de tração: consiste basicamente na introdução da sonda pela cavidade oral sendo então tracionada até a parede gástrica.
- Método de punção: fixação da parede gástrica à parede abdominal. Esta fixação é feita através da confecção de pontos que circundam a sonda.
Gastrostomia aberta simples
Usada quando a endoscópica percutânea for contra indicada
Temporárias: As temporárias apresentam revestimento interno do trajeto da gastrostomia composto por serosa. As temporárias devido a seu revestimento interno seroso fecham rápida e espontaneamente, havendo necessidade de permanecer o cateter constantemente no local.
- Tipo Stamm: É a mais utilizada, simples rápida e fácil. Tem fechamento espontâneo dois a três dias após a retirada do cateter. De modo geral