CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM PACIENTES PORTADORES DE GASTROSTOMIA

Débora Araújo de Oliveira Misionschnik
Hérica Caldeira Soares
Marco Aurélio de Sousa
Patrícia Ramos Faleiro Cruz
Paula Gomes da Silva Giovanini
Thays Muniz Marra

CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM PACIENTES PORTADORES DE GASTROSTOMIA

Trabalho apresentado às disciplinas Estágio Supervisionado II e Saúde do Trabalhador do Curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Orientadora: Profª. Ms.Patrícia Sarsur Nasser Santiago

Belo Horizonte
2013

1- INTRODUÇÃO

Em um ambiente hospitalar podemos encontrar vários tipos de dispositivos de assistência para ofertar a dieta ao paciente quando o mesmo não consegue se alimentar pela via convencional. Esses dispositivos podem ser instalados mantendo a integridade física do paciente, ou necessitando de uma estomia, como é o caso da gastrostomia. Estomia é uma palavra que vem do grego e pode ser entendida como uma perfuração em qualquer víscera oca do corpo, e recebe denominações variadas de acordo com o segmento perfurado (NASCIMENTO et al, 2011). Sendo assim, a gastrostomia pode ser entendida como uma abertura feita cirurgicamente do estômago para o meio externo, com a finalidade de facilitar a alimentação e o suporte de líquidos para o paciente, isso quando esse paciente se encontra impossibilitado de se alimentar por via oral (RUSSO, 2012). De acordo com Nascimento et al (2011), a Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO) diz que, existem cerca de 50 mil pacientes estomizados no Brasil. Analisando a trajetória histórica da gastrostomia, observamos que essa técnica foi idealizada na Noruega em 1837 pelo cirurgião Egeberg, e sendo realizada pela primeira vez apenas em 1849 por um cirurgião francês (MODLIN, 2000). Inicialmente a técnica de gastrostomia não apresentava bons resultados, gerando um baixo número de sobrevida em pacientes submetidos a esse procedimento (DELEGGE, 2006). A