Gastos gerais de fabrico
Este trabalho destina-se à aprendizagem de um dos métodos da Contabilidade Analítica que são os Gastos Gerais de Fabrico.
A Contabilidade Analítica tem como objectivos:
Apoio à tomada de decisão, ou seja, produzir informação adequada para modelos de apoio à decisão, nomeadamente, modelos de optimização e simulação;
Avaliar o desempenho económico-financeiro de um ou múltiplos segmentos da empresa, nomeadamente, produtos, tipos de clientes, projectos, regiões geográficas, etc.
(Adaptado de “O controlo de gestão – Ao serviço da estratégia e dos gestores” de Jordan, Carvalho das Neves e Azevedo Rodrigues)
A Contabilidade Analítica está dividida em três grandes grupos:
Matéria
Mão-de-obra Directa (MOD)
Gastos Gerais de Fabricação (GGF)
Os gastos gerais de fabricação estão divididos em materiais indiretos, mão-de-obra indireta e outros gastos de fabricação. Gastos Gerais de Fabrico, repartem-se pela mão de obra indirecta (MOI) não afecta à produção, pelos materiais consumíveis, pelos fornecimentos e serviços externos e pelo deperecimento do activo.
Materiais indiretos
Os materiais indiretos são comumente identificados com os produtos específicos com base no formulário de requisição de material. No entanto, muitas vezes um material é requisitado para atender a diversos produtos de natureza diferente (lubrificantes, tintas, parafusos etc.), noutras vezes, não faz parte fisicamente destes produtos ou, então, ocorre de o valor envolvido ser pequeno. Nesses casos, esses materiais são tratados como gastos gerais de fabricação.
Note que, em alguns casos, a empresa poderia tornar esses materiais indiretos em diretos por meio de controles adicionais que possibilitassem a medição da sua utilização nos departamentos fabris; entretanto, o custo do controle (maior grau de requinte do sistema de custeio) normalmente é bem superior aos benefícios.
Mão-de-obra indireta
Em uma fábrica existem os operários que trabalham