Gases para soldagem
GASES DE PROTEÇÃO PARA SOLDAGEM
Através dos anos, os equipamentos utilizados para soldagem ao arco com proteção gasosa, vêm passando por grandes inovações e sofisticação. Muitos processos também vêm sendo observados no desenvolvimento dos vários gases e misturas. Pesquisas efetuadas nos processos de soldagem com proteção gasosa resultaram numa larga linha de diferentes gases. Estes gases e misturas têm diferentes propriedades e diferentes efeitos nos processos de soldagem e seus resultados. Gases de Proteção na Soldagem: 12Argônio (Ar) Hélio (He) Dióxido de Carbono (Co2) Nitrogênio (N2)
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Estes gases são utilizados separados, misturados entre si ou com Oxigênio ou Hidrogênio. Os gases de proteção podem ser metalurgicamente ativos (reativos) ou inativos (não-reativos). Os gases ativos são divididos em gasosos oxidantes e redutores. Gases Inativos (Inertes): Argônio, Hélio Gases Ativos Oxidantes: Oxigênio, Dióxido de Carbono Gases Ativos Redutores: Hidrogênio Gases Ativos Parcialmente Reativos: Nitrogênio (1) Ao se fazer a escolha de um gás de proteção, devem ser considerados os seguintes fatores: Processo de solda Metal base Estabilidade do arco Tipo de transferência do metal Velocidade de soldagem Espessura da chapa Penetração Geometria do cordão Acabamento O Nitrogênio por de ser considerado como reativo, sob certas condições. Depois dos gases chamados nobres (Argônio, Hélio), o Nitrogênio é o mais inativo dos elementos conhecidos e é particularmente estável, em sua forma molecular (N2).
(1)
A função primária dos gases de proteção é proteger o arame, a poça de fusão e o arco contra os efeitos nocivos do ar atmosférico. Nos processos TIG e PLASMA, o eletrodo necessita ser protegido. A atmosfera do gás protetor, na qual o arco é mantido, forma o arco plasma que é um fator decisivo na determinação da transferência de energia. Também, no processo