gases ideais

Em uma porção qualquer de gás, a quantidade total de moléculas é muito grande; mas a distância média entre elas é também muito grande. Por isso é que, quando se condensa um gás, seu volume diminui bastante. As partículas de um gás, sendo livres, descrevem cada uma um movimento retilíneo uniforme. Somente quando colidem entre si ou com as paredes do recipiente, é que sofrem a ação de uma força, alterando, portanto sua velocidade. As moléculas se encontram em movimento desordenado e obedecendo às leis fundamentais da Mecânica. Só há forças não desprezíveis entre elas, quando há colisões.
O movimento individual de uma molécula é caótico, as mudanças de direção ocorrem em virtude das eventuais colisões.
Para caracterizar a situação de certa porção de gás, há três grandezas importantes: a pressão (P), o volume (V) e a temperatura (T). Essas grandezas são chamadas “variáveis de estado do gás”.
Os vários gases, desde que estejam bastante rarefeitos e acima das respectivas temperaturas críticas, obedecem aproximadamente à seguinte lei, chamada “Lei Geral dos Gases”:
Um gás é dito ideal quando obedece exatamente a essa lei. Assim, quando uma ou mais variáveis de estado sofre alguma alteração, dizemos que o gás sofreu uma transformação.
No que se refere à dilatação dos gases, a diferença fundamental é que, no caso dos gases, o coeficiente de dilatação volumétrico é o mesmo sempre para qualquer gás:
E é dada pela expressão matemática:
Onde ΔV é a variação do volume, V0 é o volume inicial e ΔT é a variação da temperatura.
A teoria cinético-molecular afirma que esse fenômeno ocorre porque não há interação entre as moléculas de um gás, o que provoca uma reação semelhante entre todos os gases quando aquecidos ou resfriados. Entretanto, nos sólidos e líquidos há interação molecular, que se apresenta diferente para cada substância.
Às vezes ocorre que, durante uma transformação do gás, uma das variáveis de estado fica constante, variando apenas as outras duas. A