Gandhi

Ao longo de sua vida, Gandhi procurou desenvolver maneiras de combater a pobreza extrema da Índia, os atrasos e desafios socioeconómicos e teve uma participação no movimento de independência da Índia importantíssima. Gandhi via a Índia como um país que tinha tudo para que os seus habitantes (hindus e muçulmanos), pudessem viver sem quaisquer dificuldades pois a "terra" fornecia-lhes tudo o que precisavam para sobreviver, sem necessitarem da ajuda de ninguém. Por isso, Gandhi procurou eliminar as roupas fabricadas pelos britânicos e outros produtos, não só por serem um símbolo do colonialismo britânico, mas também por serem uma das fontes do desemprego em massa e pobreza, tal como os bens industriais europeus que tinham deixado muitos milhões de trabalhadores da Índia, (artesãos e mulheres) a viver sobre baixas condições de vida. Ao defender as roupas e bens fabricados na Índia, Gandhi procurou incorporar a resistência civil pacífica como um meio de promover a auto-suficiência nacional. Levou os agricultores a realizarem uma desobediência civil e resistência fiscal contra os proprietários (britânicos), um esforço que pretendia acabar com a tributação opressiva e outras políticas que forçaram os agricultores e os trabalhadores e defender os seus direitos económicos. A maior parte dessa revolta foi um compromisso dos agricultores para acabar com a discriminação de castas e práticas sociais opressivas contra as mulheres, enquanto o lançamento de um esforço de cooperação para promover a educação, saúde e auto-suficiência em produção das suas próprias roupas e alimentos.

No filme temos 2 episódios que “marcam” o tipo de resistência da parte de Gandhi, o episódio da roupas, na qual ele e os seus apoiantes queimam todas as roupas fabricadas pelos Ingleses e pelos restantes países europeus, e o episódio em que Gandhi juntamente

Sob a ordem económica de Gandhi, o carácter de produção será determinado pela necessidade social e não pela ganância pessoal. O caminho do