Galvanometro
Eletroímã (1); ímã (2); ponteiro (3); escala (4); mola (5)
A partir dos conhecimentos obtidos através dos estudos da corrente elétrica e também do efeito magnético que ela produz, foi possível construir diversos aparelhos elétricos que hoje vemos em nosso cotidiano. Alguns desses aparelhos elétricos funcionam como aparelhos de medidas de grandezas eletromagnéticas. Basicamente, um medidor dessa grandeza tem como princípio de funcionamento um eletroímã fixado a um eixo que pode girar. Um ponteiro é preso a esse eixo e um ímã permanente é colocado próximo ao eletroímã fixo à carcaça.
Sabemos que quando uma corrente elétrica percorre um eletroímã, ele produz à sua volta outro campo magnético, havendo, então, uma superposição de um campo com o campo criado pelo ímã na região. Dessa forma, a força magnética de interação entre o ímã permanente e o eletroímã moverá este último por estar fixado ao eixo móvel, deslocando consigo o ponteiro.
Como a intensidade da força magnética depende do valor da corrente elétrica, quanto maior for a corrente elétrica, mais o ponteiro gira. Ao girar, o eletroímã comprime uma mola de formato espiral, assim o ponteiro estabiliza-se quando as forças magnética e elástica se equilibram. Em função dos materiais utilizados e da forma como são construídos, esses aparelhos são muito sensíveis, podendo registrar a passagem de correntes elétricas de baixa intensidade.
O conjunto, funcionando dessa maneira, é denominado galvanômetro. Essa estrutura é encontrada em todos os medidores elétricos que utilizam ponteiros, como indicadores de temperatura e de combustível em automóveis, de nível sonoro em aparelhos de som, medidores de tensão e corrente elétrica (voltímetros e amperímetros).
Quando um galvanômetro é utilizado para medir a corrente elétrica em um circuito, o fio do eletroímã deve ser conectado a ele em série. Para correntes muito intensas, capazes de danificar o delicado fio de cobre do