Galo
CAPÍTULO 1 – CARGAS ELÉTRICAS
1 – UMA VISÃO GERAL
Sabe-se que se esfregarmos uma régua em nossos cabelos e, se aproximarmos a mesma régua a uma folha de papel, notaremos que a régua e o papel se atrairão, o que não acontecia antes de esfregarmos a régua em nossos cabelos. Para explicarmos tal acontecimento, chamado de fenômeno elétrico, precisamos estudar mais a fundo a estrutura da matéria para entender melhor esse tipo de fenômeno. Sabe-se hoje que a matéria é constituída por átomos, os quais podem ser divididos em partículas menores: elétrons, prótons e nêutrons. Existem divisões ainda menores, no entanto essas não interessam ao nosso estudo. Associamos, então, ao próton e ao elétron, uma propriedade física denominada carga elétrica, havendo duas classes de carga: positiva (a carga elétrica dos prótons) e a negativa (a carga elétrica dos elétrons). O nêutron, por sua vez, tem carga igual a zero. Retirando ou adicionando elétrons à eletrosfera de alguns átomos que constituem um corpo eletricamente neutro, podemos deixá-lo eletrizado. Um corpo está eletrizado quando o número total de prótons que possui é diferente da sua quantidade total de elétrons. Devido à estrutura da matéria, observamos que as partículas que têm maior mobilidade nos corpos são os elétrons, ou seja, são os elétrons que realmente se deslocam, enquanto os prótons ficam parados na estrutura do objeto. No exemplo da régua esfregada no cabelo, elétrons são arrancados por atrito, de um objeto, indo parar no outro e, com isso, um fica com excesso de elétrons e o outro, com falta de elétrons. Por isso, dizemos que um corpo eletrizado possui excesso ou falta de ELÉTRONS. Logo: EXCESSO DE ELÉTRONS = CARREGADO NEGATIVAMENTE FALTA DE ELÉTRONS = CARREGADO POSITIVAMENTE CORPO CORPO
2 – QUANTIZAÇÃO DA CARGA
Através de experiências, foi possível observar que um elétron e um próton possuem a mesma quantidade de carga (porém, com sinais contrários) e o valor dessa