Galileu
O primeiro capítulo, em Imagens de Natureza e de Ciência na Antiguidade, o autor Paulo Abrantes, professor do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília, apresenta um conjunto de ensaios, referindo-se as mudanças radicais que aconteceram nas Imagens de Natureza e de Ciência, principalmente as de Aristóteles, após sua assimilação por correntes de ideias do período medieval. Nesse capítulo, são apresentadas as imagens de natureza e de ciência de Platão, Aristóteles e dos Estóicos, que serviram para a revolução científica do século XVII. A maior parte do capítulo é dedicada à cosmologia estóica, para os estóicos, só existiam corpos, pois apenas corpos podem agir e sofrer ações. A cosmologia estóica à qual é atribuída uma grande influência no desenvolvimento da ciência moderna, essa influência deu-se através de seu papel na constituição da imagem de natureza, que foi compartilhada por cientistas como Newton e Faraday, que foram abordadas nos dois capítulos seguintes. O cosmo em Platão é um produto da arte. Para Aristóteles, há uma pluralidade de naturezas no cosmo, cada um determina especificamente, processos e movimentos naturais, a natureza é, portanto, causa eficiente causa final. Platão considerava três teses para a existência do ser humano – natureza, arte e o acaso. Para Aristóteles, o movimento caracteriza fundamentalmente o mundo físico, já os mesmo não podem ser explicados na física de Aristóteles se separarmos matéria e forma. Para ele, as coisas que existem por natureza, possuem em si mesma um princípio de movimento e repouso, esse princípio é essência de cada um. Afirma ainda que os fenômenos naturais ocorrem sempre da mesma maneira, dividindo assim o cosmo em dois, a celeste e o mundo sublunar.
Platão criando uma metáfora para se basear na sua tese central que o mundo material atual duas causas: a necessidade e a inteligência. Pois a criação é