gafieira
Diz-se que, antigamente, o malandro da Lapa fazia uso de um terno branco, sapatos preto e branco, ou marrom e branco e, por debaixo do paletó, camisa preto e branca ou vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um Chapéu Panamá ou Palheta — há uma confusão sobre esses dois chapéus, parecidos de longe, porém, de perto, bem diferentes. Dentro do bolso, carregavam uma navalha.
A mão sempre ficava dentro de um bolso da calça, segurando a navalha em prontidão para o ataque; a outra gesticulava normalmente; suas pernas não andavam uma do lado da outra, paralelas, mas sempre uma escondendo o movimento uma da outra, como se estivesse praticamente andando sobre uma linha.
Dançando, o dito "malandro" sempre protege sua dama, dando a ela espaço para que ela possa se exibir para ele e para o baile inteiro ao seu redor e, ao mesmo tempo, impedindo uma aproximação de qualquer outro homem para puxá-la para dançar. Daí também a atitude de se sambar com os braços abertos, como se fosse dar um abraço, além de entrar no ritmo da música, proteger sua dama.
Um dos principais aspectos observados no estilo samba de gafieiro é a atitude do dançarino frente a sua parceira: malandragem, proteção, exposição a situações surpresa, elegância e ritmo. Na hora da dança, o homem conduz a sua dama, e nunca o contrário.
Diz-se que, antigamente, o malandro da Lapa fazia uso de um terno branco, sapatos preto e branco, ou marrom e branco e, por debaixo do paletó, camisa preto e branca ou vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um Chapéu Panamá ou Palheta — há uma confusão sobre esses dois chapéus, parecidos de longe, porém, de perto, bem diferentes. Dentro do bolso, carregavam uma navalha.
A mão sempre ficava dentro