Gabriela cravo canela
Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado
O livro Gabriela, Cravo e Canela é da autoria de Jorge Amado, um dos mais reconhecidos e aclamados escritores brasileiros de todos os tempos.
Foi jornalista e, na sua obra, aborda temas como os problemas e injustiças sociais, a política, crenças e tradições e a sensualidade do povo brasileiro. Em 1994, viu a sua obra ser reconhecida com o Prémio Camões.
O livro em questão encontra-se dividido em duas partes que, por sua vez, se dividem em duas. Quanto ao tempo e espaço, a história desenrola-se em 1925, na cidade de Ilhéus.
A primeira parte recebe o nome de “O langor de Ofenísia”. Nesta parte, a história centra-se em duas personagens: Mundinho Falcão, um jovem que, após emigrar para Ilhéus, se tornou rico, como exportador, e tem planos para melhor o bem-estar da população de Ilhéus e a cidade em si, e Nacib, um sírio, dono do bar Vesúvio, que se encontra desesperado por encontrar uma cozinheira, uma vez que a sua partiu para junto do filho.
No final desta parte, aparece Gabriela, uma mulher vinda do interior que se tenta estabelecer em Ilhéus como cozinheira ou empregada doméstica. Assim sendo, Gabriela acaba por ser contratada por Nacib para trabalhar no restaurante e fazer a lida da sua casa.
Na segunda parte desta primeira divisão ocorre um assassínio, cometido pelo coronel e tendo como alvo a sua esposa e o amante da mesma. Todos dão razão ao assassino, defendendo que é, de facto, justo ele matar a mulher porque esta o traiu. Tem lugar um jantar, que acaba por opor Mundinho Falcão e Bastos, instaurando-se a guerra entre oposição e governo da cidade de Ilhéus. Quando o jantar acaba, Nacib vai para casa e tem a sua primeira noite de amor com Gabriela.
A segunda divisão da história intitula-se “Gabriela, Cravo e Canela”. Na primeira parte desta divisão desenrola-se um triângulo amoroso entre Malvina, Josué e Rómulo. Josué admira Malvina, mas esta acaba por apaixonar-se por Rómulo,