Gabi Gata
Paquistão. Em 2011, essa política apresenta diferenças significativas com esses três países. Além disso, tem divergências públicas com Inglaterra, França,
Alemanha, Rússia, China e Brasil acerca de suas atuais políticas na região.
Parece que quase ninguém concorda com os Estados Unidos nem segue sua linha é possível ouvir a frustração do presidente dos EUA, do Departamento de
Estado, do Pentágono e da CIA, que percebem que a situação está fugindo do controle. Por que os EUA criaram essa aliança tão estreita com Israel é um assunto de muito debate. Mas é visível que nos últimos anos essa relação vem se tornando cada vez mais tensa. Israel conta com a ajuda financeira e militar dos EUA e com seu veto sempre fiel no Conselho de Segurança da ONU. O que ocorreu agora é que tanto os políticos israelenses como sua base de apoio nos EUA se moveram de forma constante para a direita. Israel se mantem firme em duas coisas: as eternas demoras para estabelecer negociações sérias com a Palestina e a esperança de que alguém bombardeie os iranianos. Obama tem se movido na direção oposta, pelo menos até onde permite a política interna estadunidense. As tensões são fortes e Netanyahu está rezando, se é que reza, para que haja uma vitória republicana em 2012. No entanto, o momento da crise pode vir antes disso, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas votar pelo reconhecimento da Palestina como estado membro.
Os EUA se encontrarão em uma posição perdedora, ao lutarem contra isso.
A Arábia Saudita vem tendo uma confortável relação com Washington desde que o presidente Franklin Delano Roosevelt se reuniu com o rei Abdul Aziz em
1945. Eles foram capazes de controlar a política petroleira em todo o mundo.
Colaboraram em assuntos militares e os Estados Unidos contaram com os
sauditas