GAAT e OMC - uma analise institucional (resenha)

Texto: GAAT/OMC: uma analise institucional.
Resenha Crítica por Vinicius de Siqueira.
Organizações Econômicas Internacionais/REI.

O posicionamento atual do GAAT e das demais instituições de forte presença e atuação no ambiente politico/econômico/social internacional da atualidade é necessário um corte histórico essencial para compreendermos tal colocação. Tais instituições são formadas a partir do fim da segunda guerra mundial, um ambiente de reestruturação das potencias mundiais, consolidação dos EUA como a principal economia industrial do mundo e o surgimento da URSS como potencia oponente e exportadora ideológica. Os países da Europa saem da guerra destruídos e com forte tendências a radicalizações. O comunismo proposto de União Soviética surgia como uma possibilidade cada vez mais atraente a esses países destruídos. A Doutrina Truman é uma resposta contraria a esse movimento, um intensivo programa de investimentos e fluxos de capitais de forma a financiar a reconstrução de forma a mantê-los capitalistas, aumentando a polarização do mundo. Temos a emergência dos tratados de livre comércio e o ganho de importância dos países subdesenvolvidos, e a independência alcançada por esses, que ajudam a compor o quadro da situação no período. O Acordo de Bretton Woods (1944) com a criação do FMI e do Banco Mundial são alguns dos marcos regulatórios mais importantes a serem instituídos no período. O Acordo em questão ajudou na estabilização de economia internacional até ser suspenso em meados de 1970 com o fim da conversibilidade com o dólar. Na década de 70 temos a elevação dos preços relativos e deteriorização dos termos de troca com o choque do petróleo. Por volta de 80 temos a ascensão de países do leste europeu em níveis tecnológicos e econômicos. Nos anos 90 é verificado o fim do Socialismo real e é quando ganha força os acordo da OMC e do GAAT na coordenação, manutenção e incentivo ao comércio mundial. O final da Primeira Guerra, destaca o autor,