Fúria
Em qual espaço nasce a exaltação da fúria?...Ao principiar uma situação, convivemos com a hilária e insolúvel notificação de humanidade, aquilo que transforma o conteúdo em si por inépcias inatas e baratas. Como se a formação fosse composta de pedras internas, subsidiarias com apelo ao furor da zanga que não se cancela. Acoplo ao plano maior e vejo sua insensata composição pelo ciclo que se transforma a constância dos atos pueris, a tentativa de fuga só vai para longe, pois ao ato de ir logo existe o de vir, criando uma situação cíclica perene diante dos seres. A puerilidade é afamada nesse meio, ato grandioso só para a criança que se sucede ao erro, forçando uma cadeia de acontecimentos mal calculados ou ate precisos ao intercalar os campos existenciais, ao cume de uma volubilidade tremenda cessar não faz parte desse roteiro. Ato necessário se pararmos para relativizar o sentido desta brasa, que não trabalha com torpor. Como uma gota ao ceder ao infinito, são como ficam os atos, pós potência. Sua essência me faz sentir medo, tremor a minha matéria, que suscita e carrega em si exatidão profunda.
Voltemo-nos a aclamada notificação de humanidade, noto com clareza vários reflexos aflitivos, ao espelho mais próximo reparo, uma existência intensa, que me apaixona, alucina, aludi para o grito interno, que se vai rápido, uma explosão planetária levando uma junta de significâncias, ao atingir o espaço, estoura consigo o ato dado á espera dos fatos. Entretanto não se encontra labor para seu despejo, o que prejudica a notoriedade de nossas questões insolúveis.
Muito além de um sentimento intenso, a fúria é inata, vive em toda substância, todo elemento, toda coisa existente na curvatura do universo. Encontramo-la na sublime formação, primazia as minucias da vida, e também da morte, com tudo preciso, sua participação é essencial para que decorra a vigência da vida.
Conatural de seu aroma, fúria insensata de todas as manhãs, caminha conosco do inicio ao descrever da