Física
O modelo geométrico adotado pela óptica para explicar os fenômenos luminosos baseiam-se em três princípios básicos que condizem com nossa observação diária.
O primeiro, denominado princípio da propagação retilínea da luz, permite explicar por que, quando nos colocamos atrás de uma porta, não conseguimos enxergar através dela ou por que projetamos uma sombra ao andar sob o Sol. Para a óptica geométrica, a luz não faz curvas, ou seja:
Propagando-se em um meio homogêneo e transparente, a trajetória da luz será uma linha reta. Figura 3
O segundo princípio afirma que, quando dois feixes de luz e cruzam (por exemplo, provenientes de duas lanternas ou dois holofotes, ou mesmo de objetos em uma sala), um não interfere no percurso do outro, é chamado princípio da independência dos raios luminosos, que pode ser assim enunciado:
Os raios de luz são independentes; ao se interceptarem, cada um deles mantém sua trajetória como se os demais não existissem.
Figura 4
O terceiro princípio revela como os raios de luz descrevem seus caminhos em relação à inversão de sentidos. Em outras palavras, explica por que uma imagem refletida no espelho pode ser vista por muitas pessoas ao mesmo tempo. É o chamado princípio da reversibilidade dos raios luminosos, que afirma o seguinte:
A trajetória seguida pela luz independe do sentido de seu percurso. Figura 5
Espelhos esféricos
Suponha que da superfície esférica espelhada da figura 3 retiremos uma seção reta. Essa fatia determina o que chamamos de calota esférica (figura 4). Um espelho esférico pode ser definido como uma calota esférica que reflete especularmente a luz. Se a superfície externa da calota é a refletora, dizemos que o espelho é o convexo. Se for a parte interna que reflete a luz o espelho é o côncavo. Figura 3 e 4
Elementos dos espelhos esféricos
Alguns dos elementos que constituem um espelho esférico provêm da superfície esférica que lhes deu origem (figura