Física na medicina
A Física médica, é desenvolvida principalmente nas áreas de Radiologia Diagnóstica e Intervencionista, Medicina Nuclear, Radioterapia, Radiocirurgia, Proteção Radiológica, Metrologia das Radiações Ionizantes, Biomagnetismo e Radiobiologia Clínica e epidemiológica. Os profissionais de Física Médica são indispensáveis na utilização de tecnologias de ponta como aceleradores lineares clínicos, tomógrafos gama, sistema de braquiterapia de alta taxa de dose, tomógrafos de ressonância magnética, assim como na garantia da qualidade dos serviços de saúde prestados à sociedade.
O desenvolvimento mais importante da Física Médica, tal como a entendemos atualmente, tem lugar a partir do descobrimento dos raios-X e da radioatividade, dado seu impacto decisivo na moderna diagnose e terapêutica médica. Estes descobrimentos marcam um hiato histórico na aplicação dos agentes físicos em Medicina, ao proporcionar métodos revolucionários de diagnóstico e tratamento de doenças. Em coerência com esta realidade se desenvolveu a necessidade de incorporar profissionais da Física nos grandes hospitais e clínicas em todo o mundo.
Como sabemos o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen, professor de física em Wuzburg - Alemanha estudava a emissão de luz ultravioleta emitida pelos tubos de raio catódidos. No dia 8 de novembro de 1895. A descoberta dos raios X (conhecido também como raios Roentgen) trouxe grandes contribuições na busca do entendimento da estrutura do átomo e na descoberta das partículas subatômicas. Em 1901 Roentgen foi o ganhador do primeiro Prêmio Nobel de Física.
Em 1896, O físico francês Antoine Henri Becquerel estudando os cristais de sulfato de urânio, verificou que estes cristais emitiam radiação semelhante dos raios x. Dois anos depois o casal Curie Pierre Curie e sua Marie Curie, trabalhavam no laboratório de Becquerel, chegaram à conclusão que a emissão de raios pelos cristais denominava a radioatividade. Continuaram pesquisando e analisaram