Física experimental 2
1. Levantar curvas características (corrente x tensão) de resistores lineares e não lineares.
2. Calcular a resistência de um resistor metálico de NiCr e as características de uma lâmpada de tungstênio (W).
3. Calcular as constantes β e C de um varistor.
4. Diferenciar um resistor ôhmico de um não-ôhmico.
II. Questionário
1a. Faça os gráficos de em função de , em papel milimetrado, com os dados da tabela para os dois resistores metálicos: NiCr e lâmpada.
Gráficos #1 e #2, respectivamente, em anexo.
1b. Com o auxílio do gráfico, calcule a resistência (em ohms), para o resistor de NiCr.
Para a reta do gráfico, através do método dos mínimos quadrados, temos:
Ou,
Onde está em e em .
Comparando esta equação à equação (1)
Podemos chegar à conclusão que
Ou,
1c. Calcule o valor da resistência da lâmpada de W, quando a tensão aplicada for respectivamente igual a 3,0 e 30,0 V. Compare com os valores obtidos para o resistor de NiCr.
Para uma tensão de 3.0V, com os dados da tabela em anexo e a partir da equação (1), temos o seguinte valor para a resistência da lâmpada:
Já para uma tensão de 30.0V, também com os dados da tabela em anexo e a parti da equação (1), temos:
Podemos observar que o resistor metálico NiCr tem resistência constante, independente da tensão. Já para o resistor W, a resistência aumenta com o aumento da tensão.
2a. Faça o gráfico em função de , em papel milimetrado, com os dados da tabela referentes ao VDR.
Gráfico #4 em anexo.
2b. Descreva como varia a resistência deste VDR à medida que a tensão varia entre os limites medidos.
O varistor é um resistor não ôhmico, isto é, não é linear. Sua resistência é altamente dependente da tensão aplicada. A resistência varia inversamente com a tensão, ou seja, quanto maior a tensão, menor a resistência, ou maior a corrente. Isso é visível no gráfico
3a. Com os dados da tabela referentes ao VDR, faça o gráfico em papel log-log de (eixo y) em função de