Física 4
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
FSC1027 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL IV
PROFESSOR ALCIDES ADORNES
ESPELHOS E LENTES
Santa Maria – RS, 5 de Abril de 2012
Objetivo
Nesse experimento, tínhamos como objetivo a verificação experimental das relações e , na qual temos que , ou seja, verificar as relações entre a distância do objeto (p) e a distância da imagem (i) a espelhos e lentes.
Desenvolvimento Teórico
Para a visualizarmos um objeto, é necessário que os olhos interceptem alguns dos raios luminosos que partem do objeto e os redirecionem para a retina, localizada no fundo do olho. O sistema visual processa as informações contidas nos raios luminosos, identificando orientações, texturas, formas e cores, oferecendo à consciência uma imagem. Esse processamento se dá mesmo que os raios luminosos não venham diretamente do objeto, mas sejam refletidos por um espelho ou refratados por uma lente. As imagens podem ser virtuais e reais, sendo a primeira formada a partir de prolongamentos dos raios luminosos (existe apenas no cérebro, embora pareça existir no mundo real) e a segunda seja formada pelos próprios raios refletidos ou refratados. Os espelhos planos possuem apenas imagens virtuais. Já os espelhos esféricos dividem-se entre côncavos e convexos. Os convexos também possuem apenas imagens virtuais, ao contrário dos côncavos que podem gerar ambas. É importante dizer que, no caso dos espelhos, a imagem real fica do mesmo lado que o objeto, enquanto a virtual fica do outro lado do espelho. Para as lentes, vale o oposto. As imagens virtuais produzidas ficam do mesmo lado que o objeto e as imagens reais ficam do lado oposto. A fórmula (válida para espelhos e lentes) que define a relação que buscamos analisar no experimento é:
Sendo o “p” um valor sempre positivo e o “i” sempre positivo para imagens reais e negativo para imagens virtuais. “f” é a distância focal (da lente, ou