FÁLACIAS
Argumento não válido, isto é, cujos premissas são erradamenteconsideradas como prova de uma determinada conclusão. O defeito no raciocíniopode ser intencional ou não, consciente ou inconsciente.
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Falácias informais
– argumentos em que as premissas não sustentam aconclusão em virtude de deficiências no conteúdo.
Falácia da petição de princípio
– forma de inferência que consiste emadoptar, para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer demonstrar. Ocorre sempre que se admite nas premissas o que se desejaconcluir. O caso mais óbvio é a mera repetição.
Exemplo:
“Deus existe. Logo, Deus existe” e “Uma pessoa odeia as pessoasde outra raça, porque é racista.
Falácia ad ignorantiam ou de apelo à ignorância
– argumento que consisteem refutar um enunciado, só porque ninguém provou que é verdadeiro, ou emdefendê-lo, só porque ninguém conseguiu provar que é falso.
Exemplo:
“Nunca ninguém provou que há extraterrestres. Logo, não háextraterrestres.”
Falácia do recurso à força
– argumento que recorre a formas de ameaçacomo meio de fazer aceitar uma afirmação.Este tipo de argumento baseia-se em ameaças explícitas ou implícitas ao bem-estar físico e psicológico para levar os ouvintes ou leitores a aceitar umaopinião.
Exemplo:
“As minhas opiniões estão correctas, porque mandarei prender quem discordar de mim.”
Falácia ad hominem ou contra a pessoa– argumento que pretendemostrar que uma afirmação é falsa atacando e desacreditando a pessoaque a emite.
Comete-se quando alguém tenta refutar o argumento de uma outra pessoaatacando não o argumento mas sim a pessoa. Em vez de uma contra-argumentação (oposição de um argumento a outro), temos um ataque pessoal,ou seja, em vez de apresentar razões adequadas ou pertinentes contradeterminada opinião ou ideia, pretende-se refutar tal opinião ou ideia,censurando, desacreditando ou desvalorizando a pessoa que a defende.O estratagema do argumento ad hominem é este: reprova-se ou