Futuro do capitalismo
O mundo, a cada dia, amanhece mais estranho: furacões, guerras, crises econômicas, governos incrivelmente corruptos, etc.
O texto desenvolve uma analogia em que o capitalismo é comparado à crosta terrestre, de acordo com a teoria geológica das placas tectônicas. Essa teoria afirma que a crosta da Terra é dividida em placas e cada uma dessas placas está em constante movimento, invisível em relação às demais, todas afetando-se reciprocamente.
As "placas econômicas" atuais são cinco: a conversão do mundo comunista ao capitalismo, o avanço da indústria tecnológica como a principal da economia, as rápidas alterações da demografia mundial, a globalização do processo econômico e a ausência de uma liderança político-militar dominante no mundo.
O movimento dessas placas exige dramáticas mudanças estruturais porque: um terço da população da Terra está sendo incorporada ao sistema capitalista, o capital físico deixou de ser o ativo estratégico essencial, o número de idosos improdutivos e de migrantes desajustados aumenta de maneira exponencial, governos nacionais e empresas multinacionais estão em constantes atritos e há um vácuo de poder na política internacional.
Mostra como o fim do comunismo, as mudanças tecnológicas como uma era dominada pela inteligência humana, uma demografia inédita e revolucionária, a globalização da economia e uma era multipolar que desconhece qualquer tipo de dominação econômica, política ou militar, por qualquer nação, estão provocando uma revolução que ameaça destruir o capitalismo como ideologia de orientação para o poder público e, sobretudo para as pessoas físicas individualmente.
Essas forças funcionam como placas tectônicas, invisíveis na superfície terrestre, mas deslocando-se lentamente durante anos. Estes movimentos causam mudanças repentinas e destruidoras, como terremotos, que, na economia mundial, também estão prestes a ocorrer.
Todas essas modificações colocam em cheque o sistema capitalista e exigem a