LITERATURA Filippo Marinetti (22 de dezembro de 1876— 2 de dezembro de 1944) | O nome mais importante da Vanguarda Futurista, Marinetti, nasceu em Alexandria, Egito, foi um escritor, poeta, editor, ideólogo, jornalista e ativista político italiano. Foi o iniciador do movimento futurista. Suas primeiras obras foram poemas que escreveu para revistas literárias e, mais tarde. para sua própria revista – Poesia que fundou em 1904. Entre as suas primeiras obras teatrais, incluem-se Bonecas Eléctricas (1909), publicado em Itália com o título Electricidade Sexual, que levou o tema dos robôs aos palcos uma década antes, inclusivamente, de Karel Capek utilizar pela primeira vez a palavra robô. Publicou no jornal Le Figaro (1909), de Paris, um famoso manifesto em que mostrou sua oposição às fórmulas tradicionais e acadêmicas, expondo a necessidade de abandonar as velhas fórmulas e criar uma arte livre e anárquica, capaz de expressar o dinamismo e a energia da moderna sociedade industrial, que é considerado o texto fundador do movimento futurista. Este não foi o único movimento italiano de vanguarda, tendo sido no entanto o mais radical de todos, por pregar ruidosamente a antitradição. Indicava que as artes demolissem o passado e tudo o mais que significasse tradição, e celebrassem a velocidade, a era mecânica, a eletricidade, o dinamismo, a guerra. Marinetti radicou-se definitivamente na Itália e glorificou a Primeira Guerra Mundial como o mais belo poema futurista jamais escrito. Alistou-se no exército italiano, defendeu a intervenção italiana na guerra e ingressou no Partido Nacional Fascista (1919). Politicamente foi um ativo militante fascista e chegou a afirmar que a ideologia do partido representava uma extensão natural das idéias futuristas. Filippo morreu aos 67 anos, em Bellagio, 20 dias antes do seu aniversário de 1944.