O futurismo é um movimento artístico e literário que nasceu dos princípios expostos no Manifesto Futurista e retrata a vida contemporanea e não mais eventos históricos e elementos da natureza. Os primeiros futuristas europeus exaltavam a guerra e a violência. Eles abandonavam toda distinção entre arte e design e adotavam a propaganda como forma de comunicação. Este movimento teve grande repercussão no dadaísmo, no concretismo, na tipografia moderna, e no design gráfico pós-moderno. Tem como principal tema as cores. O futurismo agarra-se ao novo de tal forma que chega a defender a destruição de museus e cidades antigas. Agressivo e extravagante, encara a guerra como forma de "higienizar" o mundo. A pintura futurista inspira-se no movimento cubista e na abstração, mas o uso de cores vivas, contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinâmica e deformação por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a ação. Para os artistas do futurismo os objetos não se concluem no contorno aparente e os seus aspectos interpenetram-se continuamente a um só tempo. Procura-se neste estilo expressar o movimento atual, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço. A França e a Itália foram o berço do Futurismo. Infelizmente, muitos dos artistas que se alistaram em suas fileiras se aliaram também ao ideal fascista. No pós-guerra, porém, esta escola perdeu seu vigor inicial, embora sua alma desassossegada tenha continuado a pairar sobre futuras manifestações artístico-culturais. Este movimento valoriza o desenvolvimento industrial e tecnológico, usa a propaganda como principal forma de comunicação. Elementos geométricos e fragmentação de figuras marcam este movimento. No Brasil dois grandes nomes do movimento futurista, Oswald de Andrade e Anita Malfatti, que tiveram contato com o movimento futurista em