Futurismo No Brasil
Exaltava-se, como o próprio nome indica, o mundo moderno (a tecnologia, o movimento, as indústrias, a energia elétrica), as guerras, o militarismo e a ditadura como fatores de higienização da incivilidade. Propunha-se a sobreposição das nações poderosas àquelas menos fortes. Por isso, o Futurismo tornou-se o movimento oficial do fascismo italiano e do Comunismo soviético. O Futurismo é o inverso total do Expressionismo; é otimista em relação à vida urbana e ao mundo do trabalho e do consumo.
O lema central era "liberdade para a palavra" e, neste sentido, afirmava o manifesto: "destruir a sintaxe". Pretendiam defender o uso do verbo no infinito e abolir advérbios e adjetivos, assim, acompanhar cada substantivo de outro com função de adjetivo. Pretendiam buscar analogias cada vez mais simples e suprimir a pontuação.
Pintura futurista de Luigi Russolo: O Dinamismo de um Automóvel.
Quadro O Dinamismo de um Automóvel (1912), do italiano Luigi Russolo, inscrevese dentro da proposta do Manifesto Futurista, de Filippo Tommaso Marinetti, que proclamava, em 1909, o propósito de ruptura com o passado e de "preparar a próxima e inevitável indentificação do homem com o motor". Em formas e cores berrantes, os pintores futuristas queriam não apenas reefletir a vida modernam, mas também demontrar seu amor por ela.
Em literatura, desenvolveu-se uma escrita nervosa, agressiva, exaltada, autoritária, com os versos livres e longos, em geral sem pontuação. Tanto na literatura quanto nas artes plásticas, aproveitavam-se os slogans e logotipos de marcas industriais e comerciais para compor as obras.
Nas artes plásticas procuravam obter a máxima desordem, abolindo o