futebol feminino

Inserção da mulher no cenário do futebol

Histórico A prática do futebol feminino já ocorria nas décadas de 1930 e 1940 nas praias do Rio de Janeiro, porém a pratica desse eporte por mulheres vinha sendo alvo de muitos preconceitos. Em 1941, a promulgação do Decreto-lei nº.3.1993 preceituava no seu artigo 54: “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo para esse efeito o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país...” No ano de 1965, o CND proibiu a prática de algumas atividades esportivas para mulheres, tais como: futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo, halterofilismo, beisebol e lutas. Diante de todos esses fatos, é possível constatar e imaginar os obstáculos enfrentados pelas mulheres em prol da inserção das mesmas no esporte. Tais normas já citadas acima tinham vários argumentos levantados e defendidos por autoridades. Os mesmos se referiam as bases biológicas e fisiológicas, e sendo assim estabeleciam as atividades adequadas para o corpo e a saúde das mulheres, já que elas futuramente seriam mães Em 1979 o CND revogou a deliberação nº. 7/65, substituindo-a pela de nº. 10/79, que concedia às mulheres o direito à todas as práticas lhe eram proibidas.
O histórico de preconceitos e proibições sofridos pelas mulheres atrasou e muito o desenvolvimento e a inserção das mulheres nos esportes em nosso, incluindo o futebol, que só se desenvolveu na década de 1980.
Futebol Feminino O futebol feminino ganhou visibilidade no contexto futebolístico brasileiro na década de 80. Há consenso em se afirmar que os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo serviram como cenário principal para este desenvolvimento. No primeiro, a modalidade ganhou visibilidade, com o surgimento da primeira liga de futebol feminino em 19814 e a realização de diversos campeonatos, como: I Campeonato de futebol de praia feminino do Rio de