Furação
Em geral, ciclones tropicais deslocam-se para oeste, gradualmente afastando-se da linha do Equador, seguindo os ventos que seguem as bordas das imensas altas subtropicais. A maioria dos ciclones tropicais formam-se entre 10 a 30 graus de latitude (1.000 a 3.000 km de distância da linha do Equador)[21] e 87% formam-se a menos de 20 graus de latitude da linha do Equador.[73] Por causa da força de Coriolis, que inicia a rotação de um ciclone tropical, raramente formam-se a menos de 5 graus de latitude da linha do Equador, onde a força de Coriolis é praticamente desprezível.[21] Entretanto, é possível a formação de ciclones tropicais nessas latitudes, embora sejam eventos raros. A tempestade tropical Vamei, em 2001 e que afetou Singapura, e o Ciclone Agni em 2004, cujo centro aproximou-se a apenas 80 km da linha do Equador.[74][75]
A maior parte dos ciclones tropicais formados no Atlântico norte estão associados às ondas tropicais, que em geral estão embarcados nos ventos alíseos. Estes ventos são predominantes entre a linha do Equador e aos arredores da latitude 20°N. O golfo do México também é o local da formação de muitos ciclones tropicais. No Pacífico nordeste, apenas as águas oceânicas ao largo da costa mexicana e da América Central são suficientemente quentes para suportar a formação e o desenvolvimento de ciclones tropicais. Entretanto, é esta a região do planeta de maior