Furano
Pesquisas relatam que o furano não é natural, e sim, fruto de indústrias. Sendo assim, podemos dizer que o furano “começa” a partir da Revolução Industrial, sendo produzido, não intencionalmente, pelas indústrias da época, durante a combustão de alguns recursos e outras reações químicas. A sequência de reações de formação do furano não é muito entendida nem conhecida, dificultando diversas pesquisas. Porém existem três teorias principais para a formação deste composto. Sendo elas: - Ocorrem como constituintes em quantidades muito pequenas, no próprio resíduo e uma parte passa através do incinerador, sem ser transformada; - São produzidos durante a incineração ou em caldeiras, através de precursores, como o PCB [polychlorinated biphenyl - bifenila policlorada], os pentaclorofenóis e os benzenos clorados; - São produzidos a partir de materiais não diretamente relacionados a esses compostos (ex: produtos do petróleo em geral, hidrocarbonetos clorados, íons cloreto inorgânico e plásticos). Atualmente, descartam a primeira hipótese, porque caso a temperatura da câmara de combustão seja maior que 900°C, é alta o suficiente para destruir os furanos. Na faixa de temperatura de 250 ºC a 400 ºC ocorre a maior formação de dioxinas e furanos, em combustões. Como já foi dito, essas substâncias são criadas pelo homem, involuntariamente, em uma série de processos químicos, térmicos e biológicos. Essas substâncias estão entre as mais cancerígenas conhecidas, representando um risco muito