Dioxinas e furanos formação e degradação em processos térmicos
FORMAÇÃO E DEGRADAÇÃO EM PROCESSOS TÉRMICOS
Dioxinas e Furanos
Formação e Degradação em Processos Térmicos
Na segunda metade do século 80, as investigações de formação de dioxinas e furanos, foram intensificadas quando se soube de suas formações através de incineradores. Relevantes investigações foram realizadas pelos autores Vogg e Stieglitz. Essas foram feitas com as cinzas dos incineradores. Já era conhecido que as cinzas continham dioxinas e furanos, mas, com surpresa, verificaram que o teor de dioxinas e furanos nessas cinzas eram bem mais alto quando expostas a uma temperatura de 300ºC durante 2 horas. O tratamento das cinzas com temperaturas de 120ºC e 200ºC não altera significativamente o teor de dioxinas e furanos. Em contra partida, aos 300ºC há uma drástica alteração na altura de seu teor. Já com a temperatura acima de 500ºC vê-se a degradação das dioxinas. A partir dos testes chegou-se a conclusão de que em um primeiro momento as dioxinas e furanos são destruídas na câmara de combustão dos incineradores, mas logo são formadas, novamente, na área da caldeira. A reação da oxicloração, processo de Deacon, explicou os resultados das investigações. A influência do oxigênio no cloreto forma-se em cloro elementares pequenas quantidades. Com a presença dos compostos aromáticos precursor, que se encontram nas cinzas dos incineradores, formam-se dioxinas e furanos. Em outra investigação verificou-se que a formação de dioxinas e furanos não esta ligada a presença das cinzas de origem dos incineradores. Também são obtidas quando se faz uma mistura artificial como silicato de alumínio, carbono, cloretos, um catalisador de baixo teor. Quando se deixa essa mistura com a temperatura por volta de 300ºC numa atmosfera com vapor de água e com oxigênio, também se formam em relevante quantidade. É importante ressaltar, que existem uma série de tecnologias que por este meio reduzem a formação e as emissões de dioxinas e furanos. Em