Funções Orgânicas e Inorgânicas
Antigamente acreditava-se que as substâncias orgânicas eram aquelas que se originavam de organismos vivos (vegetal e animal); e as inorgânicas seriam as de origem mineral.
No entanto, verificou-se que isso não era correto, pois grande parte das substâncias orgânicas pode sim ser sintetizada em laboratório. Então, hoje em dia, esses grupos são conceituados da seguinte forma:
Agora que já conceituamos o que é uma função inorgânica, vejamos como se subdivide esse grupo e quais são as características que diferenciam seus compostos.
Para isso é necessário conhecer a Teoria da Dissociação Iônica proposta pelo sueco Svante Arrhenius, pois ela é a base da classificação das funções inorgânicas principais. Em 1884, Arrhenius realizou vários experimentos para explicar a condutividade de algumas soluções.
Ele descobriu que a condutividade elétrica das soluções dependia da existência de íons, que eram os responsáveis por transportar a carga. Arrhenius chegou, então, à conclusão de que as soluções iônicas transportavam corrente elétrica porque os seus íons, que antes estavam em um aglomerado iônico, eram separados quando colocados em água. A esse fenômeno ele deu o nome de dissociação iônica. Ele percebeu também que quando se colocavam algumas substâncias moleculares na água, ocorria o fenômeno da ionização, quando a água atua como reagente e forma íons positivos (cátions) e negativos (ânions).
Baseado nesses estudos, Arrhenius observou que determinados grupos de substâncias inorgânicas liberavam os mesmos cátions, quando colocados em água. Já em outro grupo, as substâncias liberavam os mesmo ânions. Desse modo, observou-se que era possível dividir as substâncias