fungos
As micoses, em seus mais variados tipos, são originadas por micro fungos, atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais, como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para este mal é difícil por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista. Mas há estudos avançados e trabalhos importantes a respeito deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o homem desta companhia desagradável e prejudicial.
Os fungos são organismos eucarióticos heterotróficos, atuando como saprófitos, parasitas ou simbiontes, utilizando uma variedade considerável de fontes orgânicas para nutrição. Devido a esta característica, são grandes responsáveis pela decomposição da matéria morta - juntamente com algumas bactérias - reciclando elementos químicos que serão úteis na manutenção da vida de outros organismos.
Fungos do gênero Penicillium foram os responsáveis pela descoberta acidental da penicilina, na década de 20, por Alexandre Fleming. Considerada uma das mais importantes classes de antibióticos desde sua descoberta; graças a ela, diversas doenças bacterianas, antes inevitavelmente mortais, puderam ser tratadas. Outros antibióticos, como a eritromicina, também tem como princípio ativo substâncias produzidas por fungos.
Estudos recentes também indicam a aplicação destes na produção de álcool combustível através do bagaço de cana-de-açúcar, madeiras e papéis (Trichoderma reesei); degradação do benzeno, naftaleno, floureno e biosorção de metais pesados e radioativos; estudos de genética, por crescerem e se reproduzirem com grande rapidez; produção de vitaminas; fabricação de detergentes biodegradáveis, dentre diversos outros papéis. Algumas empresas, ainda, utilizam estes organismos para o controle de qualidade de seus produtos – da Johnson & Johnson à indústria de equipamentos de navios e submarinos - garantindo a durabilidade e resistência à ação de fungos daquilo