Fundo de olho

FUNDO DE OLHO NORMAL

O áudio começa quando a aula já está em andamento...

A primeira parte que se tem que aprender é montar o oftalmoscópio e testar a sua iluminação (foto do slide: pessoa testando a bateria na mão), já que alguns oftalmoscópios são de bateria recarregável. Essa bateria geralmente fica no lugar onde se pega com a mão. Alguns oftalmoscópios só funcionam se ligados diretamente à coluna do exame oftalmológico. Alguns também funcionam como otoscópio, para exame de uso otorrino; então o que muda é a cabeça do oftalmoscópio (você consegue trocar a parte de cima do aparelho entre o exame oftalmológico e o do ouvido). O oftalmoscópio, em sua lateral, tem um disco dial constituído por lentes de graus diferentes, e o objetivo desse disco é focar a imagem/fazer foco. É como se a gente tivesse usando uma câmera filmadora manual e com mão tivesse ajustando o foco da imagem. Então quando a gente vai fazer a oftalmoscopia, utiliza-se esse disco pra, uma vez vendo uma imagem, tentar focalizar ela. Mas como é que a gente focaliza se eu não sei o grau da pessoa? Você vai focalizando por tentativa de erro; a gente vai girando o disco em um sentido e percebendo se essa imagem está aumentando a nitidez ou se está ficando mais borrada. Tenta-se buscar o ponto de melhor nitidez. Às vezes a gente vai lá e passa da nitidez; então é só voltar atrás e buscar o melhor foco possível. Pra que isso aconteça, durante o exame, o dedo indicador tem que ficar sempre no dial. Esso é o segundo vicio da pessoa que está começando a fazer o exame: ela segura o oftalmoscópio como segurasse o bastão com a mão inteira englobando o oftalmoscópio.
Na parte anterior da frente do oftalmoscópio, há o ajuste de mira. Esse ajuste de mira permite que eu projete imagens diferentes do fundo do olho. No slide, ele mostra isso no papel: pode-se ter uma mira pequena; pode-se mudar essa mira para uma mira mais intermediária e para uma mira maior. Eu posso colocar cruzinha para medir estruturas