estrutura e funções das organela
Os seres vivos que habitam nosso planeta compartilham um conjunto de Características comuns que os distinguem da matéria não viva. Dentre essas características, podemos citar: um preciso tipo de organização; habilidade em manter um meio interno adequado frente a variações do meio externo (homeostasia); capacidade de movimentação; reatividade a determinados estímulos; crescimento, desenvolvimento e reprodução, dentre outras. Para manter as características citadas, os organismos vivos precisam contar com uma fonte contínua de energia. Em outras palavras, toda e qualquer atividade de uma célula ou organismo vivo requer energia. A vida na Terra depende de uma constante absorção de energia do sol e, se privada dessa energia, a vida para. Há, portanto, uma interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente e entre os próprios seres vivos para obtenção dessa energia. Como sabemos, os seres vivos diferem quanto à forma de obtenção de energia. De uma maneira simplificada podemos dizer que existem os seres produtores (autotróficos), os quais obtêm energia diretamente do sol, transformam essa energia e a "armazenam" na forma de moléculas orgânicas através da fotossíntese; e os seres heterotróficos (consumidores), que dependem dos autotróficos para obter energia na forma dessas moléculas orgânicas ricas em energia. A moeda "transferidora" de energia em todos os seres vivos é a adenosina-5'-trifosfato (ATP), um nucleotídeo derivado da adenina. O metabolismo celular é o conjunto de reações químicas (bioquímicas) altamente organizado e regulado que habilita os seres vivos a transformar e utilizar as diferentes formas de energia obtidas do ambiente, na grande maioria das vezes, do ATP como intermediário transferidor de energia. Assim, o ATP, presente em todas as células vivas, é reconhecido pelo seu papel intracelular no metabolismo energético. É importante ressaltar que o ADP, produto da hidrólise do ATP, também pode ser