Fundição
Disciplina: Fundição e Processos
Siderúrgicos
• O engenheiro mecânico que vier a trabalhar com a tecnologia da fundição, terá geralmente a função de projetista, não sendo o responsável direto pelo controle dos processos.
• Espera-se, todavia, de um engenheiro mecânico o conhecimento dos processos de fundição (vantagens, limitações, aplicações) visando subsidiá-lo quando da necessidade da decisão entre os diversos processos de fabricação a usar nas diferentes situações durante sua vida profissional.
INTRODUÇÃO
• A transformação dos metais e ligas metálicas em peça de uso industrial pode ser realizada por intermédio de inúmeros processos, a maioria dos quais tendo como ponto de partida o metal líquido ou fundido, que é derramado no interior de uma fôrma, cuja cavidade é conformada de acordo com a peça que se deseja produzir.
• Essa fôrma é chamada molde.
• A forma da cavidade do molde pode ser tal que corresponda praticamente à forma definitiva, ou quase definitiva, da peça projetada ou pode apresentar-se com contornos regulares cilíndrico ou prismático - de modo que a peça resultante possa ser posteriormente submetida a um trabalho de conformação mecânica, no estado sólido, com o que são obtidas novas formas das peças.
• A cavidade mencionada do molde nada mais é, portanto, que um negativo da peça que se deseja fabricar.
• Estas cavidades podem ser obtidas por usinagem, como nos casos de moldes permanentes
(metálicos).
• Entretanto, a situação mais comum é a confecção do molde a partir de uma réplica da peça
(na verdade quase uma réplica) que permita a moldagem da cavidade no formato definitivo da peça. • A esta réplica dá-se o nome de modelo.
• Os principais fatores que determinam a opção pelo processo de fundição são:
- simplicidade técnica: a facilidade de produzir peças complexas a partir da maioria dos metais; - série: a fundição é vantajosa para grande número de peças;
- tamanho da peça: peças muito grandes passam a ser vantajosas em fundição