fundações
A fundação de uma edificação destina-se a transmitir as cargas do edifício ao solo. Existem diversos sistemas de fundação cuja utilização depende do tipo e resistência do terreno sobre o qual as cargas da construção serão distribuídas. As fundações podem ser profundas ou superficiais, diretas ou indiretas, dependendo, como já observado, da resistência do solo. Um sistema de fundação profunda indireta consiste - como mostra a figura abaixo - de diversos tipos de estacas e tubulões.
Quando superficial, a fundação constitui-se de sapatas onde apóiam-se as paredes. Tais sapatas são a parte da fundação que firma-se diretamente no solo.
As sapatas por sua vez, apesar de superficiais, devem apoiar-se também em camada resistente. Assim, devem ser evitadas cargas em terrenos instáveis ou orgânicos - argilas úmidas - ou aqueles com drenagem deficiente. Tendo em vista que a umidade do solo pode penetrar no alicerce e alvenaria, danificando a construção, é de fundamental importância que a fundação seja corretamente impermeabilizada. Infiltrações no terreno podem colocar em risco os usuários e as construções
São quatro as principais técnicas de construção de um alicerce
Fundação rasa
A mais barata de todas, é usada quando o solo próximo da superfície é resistente e seco. Um ou mais buracos de 1 ou 2 metros de profundidade são cavados e depois preenchidos com concreto, formando o que os construtores chamam de sapata. Quanto maior e mais pesado o prédio, maiores têm que ser as sapatas. Se elas forem grandes o suficiente, fundem-se em uma só grande laje de concreto chamada radier
Estacas cravadas
Geralmente servem para construções de prédios de até 12 andares, quando o terreno firme está alguns metros abaixo da superfície. Várias vigas de concreto com aproximadamente 40 centímetros de diâmetro são cravadas umas sobre as outras. Elas chegam a ser enterradas a até 12 metros de profundidade. Quem faz o trabalho de empurrá-las terra abaixo são aqueles enormes