Fundametos da alfabetização
2890 palavras
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O surgimento da escrita nasceu da necessidade do ser humano de expressar suas ideias e estabelecer a comunicação não apenas de formar oral e auditiva, mas também por meio de registros que poderiam ser codificados e interpretados, assim umas das primeiras formas de comunicação que faz uma relação com escrita seria os pictogramas (representação por meio de imagens), que não apresentavam relação direta com a fala, mas sem dúvida o início do encaminhamento que posteriormente levaria a representação da mesma. Afinal a fala representa ideias e a escrita representa a fala. Outras formas de representação além dos pictográficos também surgiram como nos casos de símbolos que ajudavam na memorização de expressões e ideias chamados de mnemônicos e a identificação e descrição por meio de brasões bastante comuns e também os simbolismos indígenas para registrar o tempo. Mas uma considerável evolução foi identificada na etapa lexical-silábico que iniciou por volta de 3100 a.C, com o sistema pictográfico, cujas formas sofrem um processo de estilização, para facilitar o traçado, e cujo uso é gradativamente convencionalizado. Os logogramas ou ideogramas são o resultado dessa estilização e convencionalização. A escrita cursiva apareceu bem depois e concorreu à estilização, principalmente por sua tendência de simplificar os traços. O sistema ao mesmo tempo deixou de ser por imagens (icônico), para ser simbólico. O logograma já possuía estatuto linguístico de palavra, portanto, tinha também sua representação fonética, ou seja, cujos elementos representam vozes ou articulações conforme citado por I. J. Gelb. Já o sistema silábico surge através da junção de pictogramas para formar representação de objetos, como sendo o primeiro caminho do homem para descobrir a escrita silábica. Mas foram os fenícios que se apropriaram da complicada escrita lexical-silábica elaborada pelos egípcios, derivada de hieróglifos ( ), dos quais extraíram 24 símbolos, considerado os mais simples para formar