fundamentyos da educação

634 palavras 3 páginas
Ana Cristina da Silva Good
1147692 RA

Escola na Modernidade

CLARENTIANO
2014

Educar é por um lado, rememorar e, por outro invariavelmente projetar utopias.
Já no Renascimento, a nova educação era aquela que, negando a escola como proposta pedagógica, seria pautada pela projeção de tempos novos, nos quais estariam identificados potenciais inscritos na especificidade da situação-infância. Principiava-se ali a conferir uma inaudita identidade ao assunto educação, como matéria social. Desde o século XVII, a marca estrutural dos colégios religiosos (tanto em países protestantes quando nos países católicos) impôs um padrão educativo pretensamente constituído com o propósito de atuar como referência civilizatória; estabelecendo-se, há seu tempo, como severo paradigma institucional.
O propósito iluminista de superar e fazer frente á rigidez da pedagogia do colégio, em suas marcadas estruturais, é acompanhando por um desejo de transformação da vida social e política, em suas hierarquias e fronteiras. O século XIX assiste, finalmente, com a consciência de quem pretende perpetuar o feito, á institucionalização da pedagogia como uma ciência especifica da educação, e, portanto, com patamares de autoridade;
A pedagogia propunha-se, desde então, como um campo de saber cuja meta seria o rompimento dos pilares da tradição, para firmar conceitos teóricos e procedimentos metodológicos que se apresentassem universalmente válidos e cientificamente comprovados para preparar o caminho das gerações vindouras.
A de se dizer que a cultura escolar moderna, como projeto político e pedagógico, vem á tona no início da Idade Moderna, quando a organização dos primeiros colégios conduz a uma inaudita institucionalização de uma específica temporalidade e de uma particular forma de lidar com as disposições espaciais, pensadas para a formação das novas gerações.
A escola como

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