Fundamentos e metodologia da lingua portuguesa etapa 3 passo 1
A variação pelo vocabulário se tem devido às diferentes maneiras que cada região denomina as palavras em sua estrutura, por exemplo, no Nordeste do país eles chamam de “cheiro” o que pra região Sudeste seria “beijinho”. Já a variação fonética ou pelo som, se dá devido aos diferentes jeitos de pronunciar uma palavra, por exemplo, os cariocas genuínos pronunciam as palavras com um “s” chiante (messsmo). Na cidade de Itapetininga, que se localiza no interior do Estado de São Paulo pronunciam palavras com o “r” retroflexo, como porta (porrrta), arma (arrrma), entre outras.
Também temos a variação diatópica que não é nem pelo vocabulário e nem pelo som, e sim pela estrutura frasal, ou seja, pela frase toda. Como em algumas regiões brasileiras onde se usa muito a palavra “tu” e em outras regiões não. Exemplo, no Maranhão ou Espírito Santo a pessoa falaria uma frase assim: “Tu já fizestes o trabalho?”, sendo que em outros lugares falariam: “Você já fez o trabalho?”.
Exemplo de variação pelo vocabulário, “a casa caiu” ao invés de falar que algo deu errado, são exemplos geralmente usados por pessoas mais jovens. Também na variação pelo vocabulário temos o exemplo do sexo feminino que usa muito as palavras no diminutivo: lindinho, mãozinha, etc.
A fala não é criada e sim formada com o tempo, no convívio com as pessoas, desde o início de nossa formação, com a família, com os professores, com as pessoas a nossa volta, com livros e filmes que lemos e assistimos, enfim, a fala nunca será completa e sim atualizada e modificada. Tudo depende do meio em que vivemos e crescemos e principalmente da necessidade de cada um de nós em aprender mais e mais.
Cada pessoa utiliza a língua do seu grupo social de maneira particular. As línguas sofrem transformações, por isso é que as pessoas têm modos diversos de falar, dependendo da comunidade na qual estão inseridas.
De acordo com Gnerre (2005) “a sociedade rotula seus membros pela maneira de falar de cada um; ela