Fundamentos Sócio-Histórico-Filosóficos da Educação
"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."
(Paulo Freire)
O primeiro texto que trabalhamos em sala de aula foi "Pedagogia do Oprimido" do autor Paulo Freire. Neste texto, Freire retrata ser contra o propósito de informações, ou seja, a pedagogia bancária, por não considerar o conhecimento e cultura dos educandos. Acredita que deve ser respeitar a linguagem, a cultura e a história de vida dos alunos, de forma que os conteúdos não fujam da realidade dos mesmos.
Destaca ainda que a “A Leitura do mundo precede a leitura da palavra", pois é a partir da leitura do mundo que cada educando constrói novos conhecimentos, sobre leitura, escrita, cálculos, etc.
No segundo texto que trabalhamos, "Gênese da escola de massas", eu destaquei uma parte interessante do texto que me chamou atenção: "A ordem reina nas salas de aula: Esta ênfase na disciplina converteu as escolas em algo muito parecido aos quartéis ou aos conventos beneditinos." (pág. 117). Antes o respeito do aluno, inspirado nos moldes militares, era fruto de uma espécie de submissão e obediência cegas a um "superior" na hierarquia escolar. Hoje, o respeito ao professor não mais pode advir do medo da punição, assim como nos quartéis, mas da autoridade inerente ao papel do "profissional" docente. Trata-se, assim, de uma transformação histórica radical do lugar social das práticas escolares. Hoje, o professor não é mais um encarregado de distribuir e fazer cumprir ordens disciplinares, mas um profissional cujas tarefas nem sequer se aproximam dessa função disciplinadora, apassivadora, silenciadora, de antes. Em contraposição, boa parte dos