Fundamentos sociais históricos do ensino
Curso: Português
Disciplina: FSHF
Professor: Armando Cruz
Aluno: João Batista Azambuja Burguez
Introdução
Nas linhas a seguir disserto sobre o conteúdo programático tratado durante o semestre letivo com o objetivo de fixar os conhecimentos adquiridos. Onde a proposta de trabalho de classe compreendeu a solidificação do entendimento sobre função do educando, do educador, da escola, da cultura, da política e da sociedade com vistas da sociologia. Durante esse período foram usadas quatro obras como material de apoio aos debates e seminários feitos. Abaixo exponho a síntese destas obras:
Do lar à fábrica, passando pela sala de aula: A gênese da escola de massas
A integração nas relações sociais de produção faz parte de nossa história a muitos séculos. Inicialmente este processo preparatório era feito em ambiente familiar, pais e tios ensinavam o ofício aos seus jovens. Com o passar do tempo ocorreram várias modificações, tanto da forma como era feito como dos objetivos finais. A primeira “evolução” foi a troca de jovens entre famílias chamados intercâmbios ou contratos de aprendizagem (século XV). Onde havia o compromisso dos preceptores de ensinar-lhes o ofício, e também a ler e escrever ou os enviar à escola. Sendo essas últimas um papel marginal já que o ideal educativo da nobreza feudal não passava pelas letras. O foco dessa metodologia era: evitar que o fator afetivo interferisse no processo de aprendizagem e a relação social que estava embutida subconscientemente, atendendo as relações de produção que eram atravessadas de cima para baixo na época. Ainda na Idade Média, no século XVIII, surgem os orfanatos porque havia muitas crianças pobres e órfãs, produto do crescimento populacional associado à marginalização imposta pelas relações dominantes de produção daquele tempo. Nesses orfanatos os industriais enxergavam o desperdício da força de trabalho barata e os transformam em casas de trabalho, onde seriam