fundamentos historicos
É no iluminismo que as pessoas começam a questionar essa idéia e passam a valorizar mt mais a razão em detrimento da religião, pois acreditam que esta é um alicerece pra o poder tirânicos dos monarcas absolutos.
Um mito amplamente difundido sobre Luís XIV de França (1638-1715) é que ele proclamou "L'état, c'est moi" ("Eu sou o Estado!"). O que ele disse foi: "Os interesses do Estado estão em primeiro lugar. Quando se dá a essas prioridades, um trabalho para o seu próprio bem. Estas vantagens para o estado redunda em sua glória". Embora muitas vezes criticado por suas extravagâncias, como o Palácio de Versalhes, reinou sobre a França por um longo período, e alguns historiadores consideram-no um monarca absoluto de sucesso. Mais recentemente, os historiadores revisionistas têm questionado se o reinado Luís deve ser considerado "absoluto", dada a realidade do equilíbrio de poder entre o monarca e da nobreza.7
Esse tipo de governo foi muito comum na Europa ocidental entre o século XVII e meados do século XIX. Entre a segunda metade do século XVI e o início do século XVII, na maioria das nações europeias o absolutismo foi fortalecido pelo desenvolvimento da teoria do "direito divino dos reis".
Em Portugal, enquanto reino, apesar da crescente concentração do poder nas mãos dos reis até ao aparecimento da monarquia constitucional, nunca existiu verdadeiramente o absolutismo, pois o rei tinha poder limitado pelas Cortes e por outros órgãos de soberania.