Fundamentos do texto literario
Mario Quintana ao escrever os textos aqui postos para interpretação, ratifica o cognome que lhe foi dado “poeta das coisas simples”, bem como o seu estilo irônico e a perfeição técnica que sempre defendeu enquanto escritor, tradutor e jornalista brasileiro.
Da leitura dos fragmentos de textos literários propostos, dentro dos meus limites de leitor compreendi que o texto 1 intitulado “A Imagem e os Espelhos” refere-se ao significado das coisas, que não é absoluto, mas resulta da compreensão de quem a contempla seja, cada coisa reflete a personalidade de quem a constrói. O texto 2, cujo título é: “Entomologia”, o autor compara o objetivo com a borboleta, ou seja, na linguagem literária o adjetivo é um termo difícil em função das significações ou qualidades a serem atribuídas ao substantivo. É o adjetivo que confere beleza e significado ao texto literário. O texto 3; Trágico Dilema” reporta-se às dificuldades de emissão ou de recepção de mensagens. Quando há dúvidas na compreensão, ou a mensagem foi mal formulada (incompetência do emissor) ou o receptor não está suficientemente preparado para decodificá-la (não letrado).O texto 4: “Não despertemos o leitor”, Mario Quintana faz referência à relação leitor – autor. Com um estilo irônico, alerta para o cuidado que o autor deve ter com o tipo de linguagem a ser usada para manter os leitores interessados. Aconselha, portanto, uma linguagem sem alterações e acessível, sem preâmbulos. Texto 5: “A Borboleta”: o autor, num sentido figurado, compara a expressão linguística com a borboleta, chama a atenção para o fato de que o uso de expressões do domínio popular agrada o leitor, porém o crítico tenta adaptá-la ao padrão culto (científico). A parábola do texto 6 “Os espelhos partidos têm muito mais luas” transmite a ideia, de que a interpretação da linguagem de forma fragmentada oferece diferentes possibilidades de compreensão. Finalmente o texto 7: “A Face e o Espelho” nos faz entender que a