Fundamentos do Psicodiagnostico
1. Psicodiagnóstico X Testagem
2. Pais do Psicodiagnóstico:
Galton - diferenças individuais
Cattell - primeiras provas designadas "testes mentais"
Binet - uso de exame psicológico como coadjuvante de avaliação pedagógica.
3. Influências sobre o Psicodiagnóstico:
a) Descobertas no campo da Biologia - uso de modificações morfológicas observadas em autópsias.
b) Divisão dos transtornos psiquiátricos em orgânicos e funcionais.
c) Kraepelin - classificação dos transtornos mentais e estudos diferenciais entre esquizofrenia e PMD.
d) Classificação das doenças mentais (Freud e Kraepelin) e conseqüente tratamento.
e) Teste de Rorschach e TAT (1940 e 1950).
f) Avanço das técnicas projetivas - avaliação dos problemas da vida dos sujeitos e valorização do entendimento dinâmico.
g) Inventários de Personalidade - MMPI.
h) Atual - ênfase em instrumentos mais objetivos, entrevistas mais estruturadas e avaliação computadorizada; mudanças na classificação oficial.
4. Definição:
“Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso.”
5. Encaminhamento: observar as razões, vocabulário, dinâmica e expectativas da fonte de encaminhamento.
6. Objetivos:
a) Classificação Simples - submete-se a testes adequados a idade e nível de escolaridade e os resultados são fornecidos em dados quantitativos. Ex: avaliação de nível intelectual.
b) Descrição - uso da interpretação de escores obtidos descrevendo o desempenho do paciente. Ex: avaliação de déficits cognitivos, exame de estado mental.
c) Classificação Nosológica - Uso de dados de descrição, história clínica e pessoal; usada quando o paciente não é testável.