Fundamentos da economia.
2.1 – Introdução
Esse capítulo se baseia em contar previamente um pouco da história da
Economia, chegando a falar de antiguidade e até mesmo algumas teorias.
Existe razoável consenso de que a teoria econômica iniciou-se com o trabalho dos fisiocratas na França. Em períodos anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética.
Durante o século XIX, a ciência econômica era conhecida como Economia
Política, designação que tendeu a desaparecer a partir do início do século XX, com influência da teoria marginalista.
2.2 – Precursores da teoria econômica
Na Grécia Antiga, as primeiras referências conhecidas à Economia aparecem no trabalho de Aristóteles em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão e de Xenofonte, sendo o último aparentemente cunhou o termo economia, no sentido de gestão de bens privados.
A partir do século XVI observa-se o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. O mesmo tinha algumas preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Com isso, a política mercantilista acabou estimulando guerras, e manteve e poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos. No século XVIII, uma escola de pensamentos francesa, a fisiocracia, elaborou alguns trabalhos importantes. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. O trabalho de maior destaque foi o do Dr. François