Fundamentos da adm
1 - INTRODUÇÃO E RESUMO DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Hoje, o tema "crescimento econômico" vem ocupando grande espaço tanto em debates nas esferas governamentais, meios acadêmicos, congressos, seminários; nas diversas publicações de artigos em revistas, jornais, ou ainda, através de monografias patrocinadas por CEF, BACEN, Tesouro Nacional,
Conselhos de diversas associações de classes, etc. Nesses debates tenta-se encontrar um caminho para o
Brasil voltar a crescer.
Nos primeiros clássicos escritos por Adam Smith, David Ricardo ou Thomas Malthus pode se encontrar as referências iniciais que os economistas fazem com relação ao crescimento econômico. Esses teóricos fixaram conceitos chaves deste ramo do estudo econômico tais como: os de rendimentos decrescentes e sua relação com a acumulação de capital, ou a relação entre progresso tecnológico e especialização do trabalho. Embora, as incertezas nesta disciplina econômica não se manifestaram de forma contínua.
Mesmo assim, tiveram que esperar o desenvolvimento que experimentaram as ciências matemáticas, sobretudo o referente à otimização para que estas preocupações reaparecessem nos economistas das décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial. Surgem três tradicionais análises sucessivas:
- Roy F. Harrod (1948) e Evsey D. Domar (1947), cujo interesse que move a ambos autores é o de dinamizar as teorias de Keynes; - Robert M. Solow (1956) e Trevor W. Swan (1956), que implantaram o que se denominou o chamado modelo neoclássico de crescimento; - Paul Romer (1986) e Robert Lucas
(1988), que de alguma forma tratam de paliar as consequências adversas que para os economistas têm as conclusões dos modelos neoclássicos. A esta terceira corrente se denominou as Novas Teorias do
Crescimento ou Teorias de Crescimento Endógeno, pois tratam de endogeneizar as variáveis que aparecem como determinantes para o crescimento econômico, que até aquele momento se haviam tomado
como