Fund. hist. teor. met. do serviço social

A ERA VARGAS E A POLÍTICA TRABALHISTA
O governo de Getulio Dornelles Vargas se divide em dois mandatos, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954, foi o presidente que mais tempo governou o país.
O primeiro governo de Vargas foi ditatorial com acentuação do regime a partir de 1937; embora seu perfil pessoal tenha sido populista onde as características disso foram: apoio a classe trabalhadora, a industrialização do país e a unificação das unidades da federação. A vida dos trabalhadores e cidadãos comuns não sofria aparentemente muitas mudanças. Neste mandato ele criou a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, o salário mínimo, a Carteira Profissional, instituiu 48 horas semanais de trabalho, féria remunerada, instituiu o dia do Trabalho – 1º de Maio. Fez grandes criações na área de infra-estrutura: a CNS - Companhia Siderúrgica Nacional em 1940, a Vale do Rio Doce em 1942, a Hidrelétrica do Vale São Francisco em 1945.
Para manter a ordem em seu governo, ele não aceitava idéias oposicionistas, sendo assim teve pulso forte com os representantes de classes em geral, havia censura aos meios de comunicação: rádio, jornais, folhetins, música e proibia todo tipo de manifestação pública. No segundo mandato criou a Petrobras e trouxe um grande desenvolvimento industrial para o Brasil. Sua política econômica gerou muitos empregos com favorecimento expressivo aos trabalhadores do país.
Para voltar ao poder em 1951, Vargas usou de marketing pessoal, ou seja, durante sua campanha deixava claro tudo o que fez pelos trabalhadores, enfatizando todos os seus feitos.
Podemos entender um pouco mais sobre o populismo a partir da relação entre o Estado e a sociedade num contexto de regime democrático, onde os governantes buscam o apoio popular para obterem vitórias eleitorais e programar seus projetos políticos. A contrapartida dessa política é concessão de benefícios econômicos e sociais.

O populismo pode ser caracterizado também como política demagógica de manipulação da população