funcionamento mental
Psicologia Médica
Philippe Jeammet, Michel Reynaud, Silla Consoli
2º Edição , Editora Medsi
O PRINCÍPIO DE CONSTÂNCIA Como todo organismo vivo, o ser humano tem uma forte propensão a manter constante sua tensão interior: é o principio de constância, análogo ao princípio de homeostesia da fisiologia.
As condutas e os mecanismos psíquicos, no sentido de evitar toda tensão nova ou sua redução (sedução), caso a tensão no possa ser evitada, serão preferencialmente pesquisados: é o principio de prazer que se encontra então a serviço do precedente. Mas se inicialmente a criança busca a descarga imediata, ela aprendera progressivamente a distingui-la para que ela não seja perigosa para sua sobrevida mas, ao contrario, fonte de uma satisfação maior. Essa será a aquisição do principio de realidade, para o qual o meio desempenhara um papel considerável, e o qual vemos que a somente uma forma organizada, para as necessidades e a qualidade da sobrevida, do principio do prazer e não seu oposto.
A criança aprendera igualmente que um aumento da tensão pode ser fonte de prazer se ela constitui preliminarmente um prazer maior, permitindo a antecipação da descarga posterior, como será o caso do coito e dos prazeres sexuais preliminares.
A REPETIÇÃO Mas ao lado desse principio de constância-prazer, a observação nos leva a fazer intervir uma outra constante do funcionamento humano: é a compulsão de repetição. Não se trata da simples tendência em repetir os hábitos adquiridos pela aprendizagem, mas da opressão interna que impele os seres humanos a repetir indefinidamente as mesmas situações traumáticas que os fazem sofrer, mas que eles não podem ser impedidos a provocar de novo. Freud pode descrever assim "essas neuroses de destino" que parecem marcadas por uma fatalidade trágica que às vezes se repete em varias gerações.
A esse efeito de repetição vindo do