Funcionamento Dos Motores De Combust O Interna
O motor de combustão interna é uma máquina térmica, que transforma a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica, ou seja, transforma calor em trabalho útil. Quase todos os carros atualmente usam o que é chamado de ciclo de combustão de 4 tempos para converter a gasolina em movimento. Ele também é conhecido como ciclo Otto, em homenagem ao engenheiro Nikolaus Otto, que o inventou em 1867.
1° tempo(Admissão): O pistão desce deixando entrar a mistura de combustível e ar.
2° tempo(Compressão): O pistão sobe comprimindo a mistura gasosa.
3° tempo(Expansão): Sob a ação de uma faísca elétrica, provocada pela vela, ocorre a explosão.
4° tempo ( Exaustão): O pistão sobe, provocando a saída dos gases da combustão. A seguir, o clico se repete.
Embora os pistões se movam de forma linear, o movimento que resulta de um motor de combustão interna é rotativo. Em um motor o movimento linear dos pistões é convertido em movimento rotativo pelo virabrequim. É esse movimento rotativo que permite fazer as rodas dos carros girarem, pois o virabrequim leva a energia mecânica até o sistema de transmissão. E após cerca de 800 km o motor de um carro de Fórmula 1 precisa ser refeito. Porque para gerar toda essa potência é necessário que o motor trabalhe até 15 mil rotações por minuto, produzindo uma quantidade imensa de calor e exige muito das peças móveis do motor.
Além disso, o combustível usado nesses motores não é a gasolina comum mas pequenas quantidades de componentes não-hidrocarbonetos são permitidas apesar de grande parte dos aditivos para aumentar a potência ter sido completamente banida. De modo geral, as equipes de Fórmula 1 utilizam cerca de 50 misturas de combustíveis diferentes em uma temporada típica, preparadas para pistas e condições específicas. Cada mistura deve ser submetida à FIA, órgão regulamentar esportivo, para a aprovação de sua composição e propriedades físicas.