FUNCIONALISMO
O pioneiro da Psicologia Funcional desenvolvida nos Estados Unidos foi o americano William James (1842-1910). Como o próprio nome indica, interessa-se pelo funcionamento da mente. Os funcionalistas estudavam a mente não do ponto de vista da sua composição (uma estrutura de elementos mentais), mas como um aglomerado de funções ou processos que levam a consequências práticas no mundo real. Escola de psicologia que enfatiza os atos ou processos mentais como objeto de estudo da psicologia, em contraste com as escolas estruturalistas, que destacam os conteúdos conscientes.
O ponto de vista funcional sustentou que a mente deve ser estudada em função de sua utilidade para o organismo, tendo em conta a adaptação ao seu meio. Por outras palavras, o estudo definirá "para que é" a mente e não "o que é" a mente. Como escola, o funcionalismo teve um desenvolvimento menor na Europa do que nos Estados Unidos. Contudo, na Alemanha e na Áustria, a Psicologia do Ato, que teve em Franz Brentano um dos seus epígonos, foi precursora do funcionalismo em sua oposição ao Estruturalismo de Wundt. Nos Estados Unidos, William James assumiu vigorosa posição funcionalista ao criticar os métodos e propósitos estruturalistas.
No inicio os pesquisadores associados à fundação do funcionalismo não tinham a ambição de criar uma nova escola de Psicologia. Não faziam objecções à introspecção nem se opunham ao estudo experimental da consciência. A sua oposição voltava-se para as definições anteriores de Psicologia que eram desprovidas das considerações acerca das funções utilitárias e práticas da mente.
O principal interesse dos psicólogos funcionalistas, era a utilidade dos processos mentais para o organismo nas suas permanentes tentativas de se adaptar ao meio ambiente. Os processos mentais eram consideradas atividades que levavam a consequências práticas, o que levou a que os psicólogos se interessassem mais pelos problemas do mundo real.
William James enfatiza o estudo da