Funcionalismo
O Funcionalismo
O funcionalismo teve como principais representantes Durkheim, Parsons e Merton e influenciou a educação desde a escola tradicional até hoje. A teoria sociológica denominada funcionalismo interpreta os fatos sociais com base na função que eles desempenham, mantendo assim a estrutura social de uma determinada cultura. No âmbito educacional essa teoria é de caráter socializante, pois vê a educação côo fator determinante no comportamento de um individuo dentro de uma sociedade que se queira preservar. Segundo Durkheim, funcionalista, o trabalho deve ser cada vez mais especializado, onde cada ser passe a depender do outro para cumprir sua função, tornando assim a tarefa solidarizante. Para ele a sociedade é a responsável pela seleção de interesses do individuo. Ela obriga-o a exercer e desenvolver os estados físicos, intelectuais e morais do qual o ambiente em que vive reclama. Durkheim acredita que para se compreender um sistema de educação deve-se considerar toda sua historia, reconhecendo assim seus ideais, desejos e propensões futuras.
Para Merton o conhecimento da “disfunção”, “função manifesta” e “função latente” fornecem ao pedagogo ajuda extra no estudo, análise e interpretação de conflitos presentes na sociedade.
Parsons defende o modelo estrutural-funcionalista onde a estrutura é resultante das institucionalizações presentes nas áreas culturais, nas idéias, valores e símbolos.
Admitem-se neste modelo 4 estruturas: os valores, as normas, a coletividade e o papel. Destes, o papel é a unidade básica da sociologia, que não se interessa pelo individuo, mas pelo papel que ele representa.
A estrutural-funcional tem raízes na psicologia e na antropologia e cabe a elas nos mostrar o significado deste modo de investigação.
O funcionalismo, como toda teoria sociológica, sofre criticas. Acredita-se que a educação é uma mera reprodutora das desigualdades sociais. A escola passa a ser um instrumento de alienação,